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NÚCLEO MEMÓRIA

Atividades núcleo memória |   47 anos da execução do Comandante Lamarca no Sertão da Bahia

Militante  da luta armada contra o regime militar, Carlos Lamarca foi o comandante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) até o mês de março de 1971  quando passou a integrar o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro).


Liderou ações importantes como a captura  do embaixador suíço Giovanni Bucher em dezembro de 1970 quando, em troca da vida do embaixador, libertou cerca de 70 presos políticos que estavam em diversos presídios do país. Também comandou, em abril de 1970, o treinamento de mais de 17 guerrilheiros no Vale da Ribeira em São Paulo, onde conseguiu, graças à sua destreza e a de seus companheiros, romper um cerco de mais de 2.500 homens da repressão policial-militar.


Sua carreira começou no Exército Brasileiro  onde teve atuação destacada pela sua disciplina e coragem. Integrou por isso o  Batalhão Suez em 1962, no contexto das Forças de Paz da ONU. Retornando ao Brasil, Carlos Lamarca indignado com o estado de pobreza que vira durante a sua missão e vendo que tal estado também estava presente no seu país, decide estudar as diversas correntes ideológicas  que pudessem solucionar tal estado, adotando a ideia socialista e propondo a resistência armada contra o regime .

Em 24 de Janeiro de 1969, durante o Governo Médici, revoltado com os desmandos da ditadura militar, decide sair do quartel junto com 3 companheiros levando um caminhão repleto de armas e munições para a resistência contra o regime e decide combater na clandestinidade o regime autoritário instalado no Brasil.

 

Em 1971, viaja para a Bahia com o objetivo de instalar as bases militares da guerrilha que pretendia liderar. Com a repressão de olho em seus movimentos, o cerco contra Lamarca é montado.

 

A Operação Pajuçara foi organizada pelo major Nilton Cerqueira e contou com a participação de membros das três forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Lamarca foi assassinado no povoado rural de Buriti Cristalino aquando se dirigia a pé para a cidade de Brotas do Macaúba com seu companheiro de luta e guerrilheiro, José Campos Barreto, o Zequinha.


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