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NÚCLEO MEMÓRIA

Atividades núcleo memória |   Memórias Invisibilizadas no Chile

O vídeo de hoje, gravado no Chile, apresenta Soledad Castillo Gómez, da Villa Grimaldi. Ela compara e analisa a violação dos direitos dos povos indígenas tanto durante a criação do Estado - na ocupação de seus territórios - como no período da ditadura civil-militar: perseguindo e assassinando líderes sociais em suas terras, e permitindo também a entrada e o desenvolvimento desregulamentado de empresas privadas dedicadas ao turismo e à monocultura florestal. A memória oficial do Estado chileno trata apenas parcialmente da presença e do papel dos povos indígenas na história nacional. Embora a sua existência como comunidades que habitavam o território seja reconhecida, tanto as políticas genocidas do século XIX, como a apropriação pública e privada de terras ancestrais no passado recente são omitidas. Desde o fim da ditadura, os processos de resistência, exercidos principalmente pelo povo mapuche no sul do país, têm sido fortemente reprimidos pelo Estado, resultando frequentemente na morte de líderes indígenas. A área da Araucanía é onde existem alguns dos principais conflitos entre comunidades, empresas privadas e o Estado.


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